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O que é o Pix e como evitar os golpes?

Por Redação

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Pensando em agilizar os processos e facilitar a vida das pessoas, foi lançado o Pix, uma nova forma de pagamento instantâneo criada pelo Banco Central. É uma função que aparece nos aplicativos de celular dos clientes de bancos, instituições financeiras e empresas de pagamento como alternativa para o TED/DOC, modalidades já existentes nos aplicativos. Quem oferece o Pix são as próprias instituições financeiras e não o Banco Central, cada uma delas fica livre para tarifar os usuários pessoas jurídicas, já para pessoas físicas, incluindo microempreendedores individuais, a ferramenta é gratuita. Porém, tarifas podem ser cobradas caso o sistema seja utilizado como forma de recebimento para vendas de produtos ou serviços.
 
Mas qual a diferença entre Pix e TED/DOC?

Para fazer uma transferência pelas formas usuais TED/DOC é necessário que o pagador tenha os dados do recebedor (banco, CPF, agência e conta); o serviço funciona apenas em dias de semana durante o horário comercial; e o valor não fica disponível instantaneamente na conta do recebedor, principalmente quando a transação é feita para bancos diferentes, podendo demorar horas ou cair apenas no próximo dia útil.
 
Já para utilizar o Pix não é necessário ter todos os dados do recebedor, o que agiliza o momento do pagamento ou transferência. Para essa nova forma de pagamento é necessário apenas a chave de segurança que cada usuário cadastra ao escolher essa modalidade, podendo ser CPF, e-mail, telefone ou um código gerado especialmente para o Pix que contém 32 dígitos. Além de que as transações são feitas em apenas 10 segundos e podem ser realizadas em qualquer horário e dia da semana.
 
Porém, assim como qualquer outra transação, é importante tomar cuidado e ficar atento para não cair em nenhum golpe. Por isso, o Procon Cidade de São Paulo separou algumas dicas para te ajudar a não ser enganado:
 
- Não confie em links ou mensagens enviadas pelo WhatsApp ou SMS! Golpes podem ser aplicados por pessoas fingindo ser funcionários de alguma instituição financeira e com o uso de sites falsos, conseguir o acesso à sua chave de segurança e informações pessoais;

- Por isso, nunca passe nenhuma informação via mensagem ou ligação. O registro das chaves é proibido de ser feito por telefone e devem ser realizados apenas no aplicativo próprio da instituição financeira;

- A Caixa Econômica não entra em contato via telefone para fazer testes de aplicativo ou para desbloquear algum serviço. Golpistas podem se aproveitar disso para fazer transferências como “teste” e enganar quem utiliza o serviço;

- Não existe o “Bug do Pix”! Vídeos estão sendo espalhados com um suposto erro no sistema do Pix que permitiria o usuário a receber o valor do dinheiro dobrado usando chaves de segurança especificas, porém essas chaves são dos próprios golpistas.

- Cheque sempre o endereço de e-mail do remetente para garantir que é um endereço válido do banco;

- Em qualquer site ou redes sociais das instituições financeiras, verifique se as páginas são verificadas;

- Nunca compartilhe senhas, códigos de verificação ou tokens fora do aplicativo ou do site oficial do banco.
 
Cai no golpe! E agora?

Se você cair em algum desses golpes, a recomendação é de que avise sua instituição financeira sobre a transação e o golpe que foi aplicado. Depois disso, é importante fazer um boletim de ocorrência para notificar e avisar a Polícia sobre o crime.